Dança, a pobre criança.
Dança com o sabor do vento.
Dança ao relento num mar de alento.
Ai, como dança!
E ri-se!
Oh, se ri!
Gargalhadas esvoaçam por entre a veste da juventude.
Vibra a criatura!
Oh, como ela dança!
O vento que a balança e repõe a esperança.
Meu amor, meu amor, não te vás!
Ainda não!
Dança!
Esbelta como és, dança a bonança.
Oh, tamanha beleza me encanta!
Filipa Fidalgo, 02 de agosto de 2019